quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Aécio Neves e Namorada : O que esperar da proxima campanha ?



Tratando um pouco de politica e enojada com o que vejo.
Não é o tema de nosso blog mas não posso ficar indiferente.

Aécio Neves e a namorada: Uma mentira desmentida
Essa história do Aécio Neves ter agredido sua namorada parece com a história de um sujeito que viu uma tartaruga no alto de um poste. Ele chegou a 3 conclusões:
Não combina uma tartaruga em cima de um poste.
Alguém a pos ali de propósito
Ela vai cair logo.
Foi o que aconteceu. Primeiro: todas as pessoas de bom senso viram que a agressão não combina com Aécio Neves. Muito pelo contrário. Solteiro há muitos anos, Aécio namorou as mais lindas e independentes mulheres e nunca nenhuma delas fez algum comentário contra as suas gentilezas. A própria Leticia desmente tudo é acha isso um absurdo.
Segundo : Lógico que é matéria posta na imprensa em um momento em que o prestígio de Aécio sobe muito com seu trabalho em Minas, onde foi considerado o melhor Governador do Brasil em pesquisa do Data Folha. Isso gera um ciúme muito grande na oposição.
Quem a colocou admitiu não gostar de Aécio e admite ter se baseado em uma fofoca de um site de noticias de TV. Não tem prova testemunhal, não tem foto e não tem vídeo .
Terceiro: a tal tartaruga que estava em cima do poste caiu logo. De imediato dezenas de pessoas manifestaram a sua estranheza com a orquestração de divulgação da tal noticia . O Kfouri colocou em seu blog e logo depois o Berzoini presidente do PT a replicou e centenas de blogueiros como eu , do tipo S/A ( Sem Audiência) inundaram a internet replicando a nota.
Isso não era uma simples noticia de uma desavença de namorados ( que não existiu).
Parecia uma orquestra muito bem afinada que tocava a um só tom, e muito bem ensaiados digamos de passagem.
Mas dentre as inúmeras pessoas de reconhecido talento e seriedade profissional que comentaram o massacre que estão fazendo com Aécio Neves, a cientista política Lucia Hipólito dia 04/11 nos diz em um trecho de sua matéria cujo título é : A patrulha da lama se assanha !
“Ataques pessoais constituem arma das mais delicadas e perigosas de uma disputa eleitoral. São faca de dois gumes.Não são poucos os casos de ataques pessoais que provocaram efeito bumerangue, ou seja, voltaram-se contra o atacante, prejudicando-o mais do que à vítima.”
Já o jornalista Lauro Jardim do Radar (revista Veja) nos diz em 04/11 em outro trecho:
“A insidiosa campanha de boatos na internet sobre Aécio Neves, que circula com força na web desde o fim de semana, visa a atingir exatamente a característica mais festejada do governador mineiro: a capacidade de conciliação e de entendimento entre contrários.”
Finalmente o Jornalista Noblat, colunista do jornal O Globo também em seu Blog no dia 04/11 nos diz em um momento:

“A namorada negou tudo, pessoas presentes à festa não viram nada, além de um escorregão da moça na pista de dança, o governador chegou a falar no assunto em indignada entrevista coletiva (era a respeito de outro assunto, mas a pergunta foi inevitável. E ele não se furtou a responder.)
Mas a notícia continua a se multiplicar pela internet.
O PT joga para separar Aécio de Serra. No primeiro momento, separá-los significa evitar que Aécio aceite ser vice de Serra. No segundo momento, que Aécio de fato se empenhe para eleger Serra”.
Ouvindo os envolvidos :
O Governador negou radicalmente se sentido ofendido com essa forma de fazer política.
Leticia sua namorada e acompanhante na festa negou e mostrou sua indignação com as notícias.
De um lado temos essa turma conhecida e de alta credibilidade fazendo essa análise política do fato bem orquestrado .
Do outro temos a “patrulha da lama” escura e fétida trabalhando por interesses subalternos .
Isso está claro. A tartaruga caiu do poste e o nosso amigo viu um bilhete colado em seu casco. Nele estava escrito:
Mineiro....a campanha começou.......

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Aécio Neves e a Lição de Liberdade



Aécio Neves um lider democrata que ouve as minorias como nós, descendentes de imigrantes, merece o nosso apoio. No maior evento de meio ambiente e sustentabilidade do planeta, o State of the World Forum que escolheu Minas Gerais em todo o mundo gracas a excelente politica de meio ambiente e sustentabilidade comamndada por Aécio Neves , um manifestante quis interroper o evento o tempo todo e Aécio Neves convida-o para que ele falasse o que quisesse na frente dos maiores lideres mundiais de meio ambiente. Isso é Democracia, Liberdade de Expressão, Liberdade de ComunicaÇào

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Aécio Neves facilita a vida dos imigrantes e descendentes.


Consulta à documentação de imigrantes


O Governo Aécio Neves com sua politica de traças pontes entre as diversas etnias que compoem o povo mineiro criou um excelente mecanismo de busca de informações para imigrantes e descendentes.


O Arquivo Público Mineiro (APM) possui um riquíssimo conjunto de documentos que possibilita a emissão de certidão probatória de ascendência.

Esse acervo, até então possível de ser consultado apenas pessoalmente, na unidade de atendimento abaixo, ganha caráter universal, via internet, pelo SIA/APM – Sistema Integrado de Acesso – uma base informatizada que reúne documentos históricos pertencentes ao Arquivo Público Mineiro.

A disponibilização desses dados pela internet permite que as pessoas verifiquem sua ascendência, através dos registros digitalizados, sem a necessidade de deslocamento à Instituição.

Além disso, torna o acervo acessível a um maior número de pessoas.


O sistema de busca foi feito de forma que a pessoa possa verificar sua ascendência pela internet, sem precisar sair de casa e, se de fato comprovada, solicitar a emissão da certidão probatória.

No caso certidão, é necessário requerer diretamente ao Arquivo Público Mineiro, para a garantia do teor das informações e de sua legalidade.


Para acessar a documentação sobre imigrantes, visite o Arquivo Público Mineiro ou clique aqui.Valor da Taxa: Gratuito.
Documentos Necessários: Nenhum documento é necessário para a prestação deste serviço.Endereço: Arquivo Público Mineiro - Av. João Pinheiro, 372, Funcionários -Belo Horizonte, MG - CEP: 30130-180 Tel.: 3269-1167.

Imigração em Minas Gerais /Governo


Imigração em MG

Documentos do APM mostram regulamentos e leis sobre a imigração no estado no final do século XIXO Arquivo Público Mineiro conta com um vasto acervo de documentos sobre a imigração em Minas no final do século XIX. Além de regulamentos e leis, estão também disponíveis para consulta um significativo conjunto de registros que testemunham esse episódio da história mineira.

Esses materiais são provenientes da Secretaria de Agricultura e da Secretaria de Governo, órgãos responsáveis pela introdução de imigrantes no final do século XIX em Minas Gerais.Os documentos relatam como era realizado o serviço de imigração de Minas Gerais, a partir de 25 de janeiro de 1888, quando a Presidência da Província expediu o regulamento que tratava desse serviço.

Este era feito pelo governo por meio de agentes nacionais ou estrangeiros, encarregados de tornar conhecidas as vantagens que o imigrante teria ao preferir o Estado: suas riquezas naturais, a amenidade do clima e a índole pacifica de seus habitantes.

Além disso, ao imigrante poderiam ser concedidos outros benefícios, como indenização de passagens, facilidade em adquirir terras e auxílio na introdução de novas culturas.Dentre os registros arquivados pelo APM, destacam-se alguns dos códices que registram a entrada de imigrantes nas hospedarias que o governo do estado mantinha para os acolher quando de sua chegada em Minas - em sua maioria registros da Hospedaria Horta Barbosa em Juiz de Fora. Outros códices se referem à matrícula de imigrantes na Repartição de Terras, na época ligada à Secretaria de Governo.

De acordo esses documentos, a hospedaria de imigrantes de Juiz de Fora, por exemplo, era destinada a receber, dar agasalho e alimentação por até cinco dias àqueles que haviam se transferido para o estado e que, do ponto de desembarque, não haviam sido dirigidos a outras hospedarias. Dentre as várias atribuições dos funcionários da hospedaria, cabia-lhes escriturar e ter em dia o livro de matrícula dos imigrantes que ali chegavam: portugueses, espanhóis e uma grande maioria de italianos.

Estes e outros registros estão disponíveis para consulta no Arquivo Público Mineiro, de segunda a sexta, de 9h às 17h.

Imigração em Minas Gerais




A imigração estrangeira começou a se deslanchar a partir de uma lei do Estado de Minas Gerais de julho de 1892, regulamentada no ano seguinte, que previa uma série de facilidades.

Ao mesmo tempo, em Gênova, Itália, foi criada “Superintendência de Emigração na Europa". No Rio de Janeiro, criou-se a “Agência Fiscal de Immigração".

No período entre os anos 1893 e 1895, o governo mineiro iniciou o processo de imigração com quatro contratos.

Trabalhadores começaram a ser atraídos com propaganda. Jornais italianos, em editais, anunciavam a concorrência de terras na região de Curral de el-Rey.

Em 1896, um panfleto com informações sobre imigração para Minas Gerais foi divulgado em toda Itália.

O primeiro contrato do Governo mineiro foi assinado em 2 de julho de 1892.

Pouco mais de dois anos, um navio com os primeiros 292 imigrantes italianos com destino ao “Arraial do Curral de el Rey" chegou ao porto do Rio de Janeiro.

Destes pioneiros, alguns teriam sido direcionados para a “Fazenda do Barreiro", onde o engenheiro maranhense Aarão Reis organizava o primeiro núcleo agrícola nas redondezas da futura capital. Em 2 de julho de 1893, outro contrato com J. N. de Vicenzi e Filhos trouxera 2.000 imigrantes para o Estado e em 1 de dezembro de 1894 Camilo Cresta era contratado para trazer mais 10.000.

Em 30 de outubro de 1895, ainda outro contrato firmado com Cavenzi e Gallezzi, traria às custas do Estado outros tantos.

Outros contratos de imigração se seguiram, e os imigrantes, antes de chegarem às terras prometidas, eram alojados em por alguns dias nas “hospedarias de immigrantes", “abrigos precários, como o que foi construído pelo engenheiro Francisco Bicalho em Belo Horizonte.

O fim da imigração deixou de existir a partir de 1897, ano da inauguração de Belo Horizonte, quando o governo do estado entra em uma grave crise financeira e elimina o subsídio que oferecia à emigração.

Além disto, em março de 1902, quando a parte mais significativa da corrente emigratória italiana tinha trocado o Brasil pelos Estados Unidos como destino preferencial, um decreto do governo italiano proibiu a emigração estimulada e gratuita para o Brasil, atendendo às já insistentes denúncias de mal tratamento a que eram submetidos muitos imigrantes, especialmente nas fazendas de café em São Paulo.

A presença italiana no interior também foi decisiva em muitas cidades mineiras, tais como Juiz de Fora (1880), Poços de Caldas, São João del Rey, Ubá, Ouro Fino, Monte Sião e muitas outras.

Fontes: JORNAL HOJE EM DIA - FIEMG – ACIBRA –– ENGº TEODORO MAGNI

quinta-feira, 9 de julho de 2009

História da Imigração no Brasil


História da imigração no Brasil



Podemos considerar o início da imigração no
Brasil a data de 1530, pois a partir deste momento os portugueses vieram para o nosso país para dar início ao plantio de cana-de-açúcar.



Porém, a imigração intensificou-se a partir de 1818, com a chegada dos primeiros imigrantes não-portugueses, que vieram para cá durante a regência de D. João VI. Devido ao enorme tamanho do território brasileiro e ao desenvolvimento das plantações de café, a imigração teve uma grande importância para o desenvolvimento do país, no século XIX.



Em busca de oportunidades na terra nova, para cá vieram os suíços, que chegaram em 1819 e se instalaram no Rio de Janeiro (Nova Friburgo), os alemães, que vieram logo depois, em 1824, e foram para o Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Catarina, Blumenau, Joinville e Brusque), os eslavos, originários da
Ucrânia e Polônia, habitando o Paraná, os turcos e os árabes, que se concentraram na Amazônia, os italianos de Veneza, Gênova, Calábria, e Lombardia, que em sua maior parte vieram para São Paulo, os japoneses, entre outros.



O maior número de imigrantes no Brasil são os portugueses, que vieram em grande número desde o período da Independência do Brasil.


Após a abolição da escravatura (1888), o governo brasileiro incentivou a entrada de imigrantes europeus em nosso território. Com a necessidade de mão-de-obra qualificada, para substituir os escravos, milhares de italianos e alemães chegaram para trabalhar nas fazendas de café do interior de São Paulo, nas indústrias e na zona rural do sul do país. No ano de 1908, começou a imigração japonesa com a chegada ao Brasil do navio Kasato Maru, trazendo do Japão 165 famílias de imigrantes japoneses. Estes também buscavam os empregos nas fazendas de café do oeste paulista.



Todos estes povos vieram e se fixaram no território brasileiro com os mais variados ramos de negócio, como por exemplo, o ramo cafeeiro, as atividades artesanais, a policultura, a atividade madeireira, a produção de borracha, a vinicultura, etc.



Atualmente, observamos um novo grupo imigrando para o Brasil: os coreanos. Estes não são diferentes dos anteriores, pois da mesma forma, vieram acreditando que poderão encontrar oportunidades aqui que não encontram em seu país de origem. Eles se destacam no comércio vendendo produtos dos mais variados tipos que vai desde alimentos, calçados, vestuário (roupas e acessórios) até artigos eletrônicos.



Embora a imigração tenha seu lado positivo, muitos países, como por exemplo, os
Estados Unidos, procuram dificultá-la e, sempre que possível, até mesmo impedi-la, para, desta forma, tentar evitar um crescimento exagerado e desordenado de sua população. Cada vez mais medidas são adotadas com este propósito e uma delas é a dificuldade para se obter um visto americano no passaporte.


Conclusão: O processo imigratório foi de extrema importância para a formação da cultura brasileira. Esta, foi, ao longo dos anos, incorporando características dos quatro cantos do mundo. Basta pararmos para pensar nas influências trazidas pelos imigrantes, que teremos um leque enorme de resultados: o idioma português, a culinária italiana, as técnicas agrícolas alemãs, as batidas musicais
africanas e muito mais. Graças a todos eles, temos um país de múltiplas cores e sabores. Um povo lindo com uma cultura diversificada e de grande valor histórico.
Você sabia?
- Comemora-se em 25 de junho o Dia do Imigrante.

sábado, 4 de julho de 2009

Italianos no Brasil




Desembarque de um grupo de italianos no porto de Santos em 1875, bem no início dessa corrente migratória para o Brasil. Na foto superior aparece ao centro Nuncio Tironi, ancestral de tradicional família do ABC paulista.

Esse documento foi expedido em 9/12/1887 na província italiana de Veneza (no distrito de Mirano, município de Salzano).
Embora algumas centenas de italianos viessem para o Brasil desde 1870, a imigração italiana começou efetivamente em 1882. De 1882 a 1891, chegaram a Santos 202.503 italianos, além de 25.925 portugueses, 14.954 espanhóis, 6.196 alemães, 4.118 austríacos, 3.315 russos, 1.922 franceses e 4.263 de outras nacionalidades, totalizando 263.196 imigrantes. Em 1897, na capital paulista, a proporção populacional era de dois italianos para cada brasileiro.


Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Brasil no ano de 1875, o governo do Brasil estava estimulando a imigração européia, especialmente depois de 1850, época em que o tráfico de escravos foi abolido no Brasil e os europeus estavam tomando o lugar da mão-de-obra escrava.


Os italianos chegaram de início à região sul, onde estavam instalando colônias de imigrantes. No começo do século XIX, o governo brasileiro criou as primeiras colônias. Estas colônias foram fundadas em áreas rurais como a Serra Gaúcha, Garibaldi e Bento Gonçalves. Estes imigrantes eram, na maioria, da região do Vêneto, norte da Itália.


Depois de cinco anos, face ao grande número de imigrantes, o governo teve de criar uma nova colônia italiana em Caxias do Sul. Nestas regiões os italianos começaram a cultivar a uva e produzir vinhos. Atualmente, estas áreas de colonização italiana produzem os melhores vinhos do Brasil. Também em 1875, foram fundadas as primeiras colônias catarinenses em Criciúma e Urussanga e, em seguida, as primeiras do Estado do Paraná.Mesmo tendo sido a região sul que primeiro recebeu os imigrantes italianos, foi a região sudeste que recebeu o maior número de imigrantes oriundos da Itália. Isto se deve ao processo de expansão das fazendas de café, no Estado de São Paulo.


Depois de 1888, quando a escravidão foi abolida, a imigração italiana se converteu em uma grande fonte de mão-de-obra no Brasil. Os italianos começaram a expandir-se por Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A maioria absoluta teve como destino inicial o campo e o trabalho agrícola. Muitos imigrantes italianos, após trabalhar anos colhendo café, conseguiram juntar dinheiro suficiente para comprar suas próprias terras e tornaram-se fazendeiros, outros partiram para os grandes centros urbanos (como São Paulo), pois as condições de trabalho no campo eram péssimas.


As contínuas notícias de trabalho semi-escravo e condições indignas nas fazendas de café no Brasil fizeram com que os italianos preferissem destinos como a Argentina e os Estados Unidos. A imigração italiana no Brasil continuou até a década de 20, quando o ditador Bento Mussolini, com seu governo nacionalista, começou a controlar a imigração italiana. Com a Segunda Guerra Mundial, a declaração de guerra do Brasil a Itália e a contínua recuperação da economia italiana, a chegada de italianos ao Brasil entrou em decadência.


Dentre as inúmeras contribuições italianas à cultura brasileira podemos citar novas técnicas agrícolas, o uso do “tchau” (ciao) em todo o Brasil, pratos que foram incorporados (pizzas, spagueti e o hábito de comer panetone no natal), novas palavras (paura, polenta, etc.), o enraizamento do catolicismo, incorporando elementos italianos na religião brasileira, etc.

Imigração Espanhola no Brasil



Foi aberta no Instituto Cervantes a exposição "Memória Gráfica da Emigração Espanhola", na Casa de Espanha. A mostra reúne 98 fotos e sete cartazes da andança espanhola pelo mundo a partir da segunda metade do século 19, quando a emigração espanhola atingiu seu ápice.

Foram aproximadamente 709 mil espanhóis deixaram seu país de origem para aventurar-se em terras estrangeiras entre 1884 e 2001 - segundo os dados da exposição - sendo que os principais destinos foram Argentina, Cuba, México, Venezuela e Brasil.


Para o Brasil, a maioria veio da região da Galícia, favorecidos pela proximidade do idioma galego com o português.

A exposição foi dividida em duas partes: a primeira enfoca as penosas viagens para o exterior, em que se sobressaem as estações de trem e os portos espanhóis, sempre abarrotados.

O cotidiano dos emigrantes em seus novos destinos é o destaque da segunda etapa da exposição. São imagens corriqueiras em diversas cidades do mundo, ambientadas em cafés, teatros e nos locais de trabalho.
A mostra, que já passou por São Paulo, tem entrada gratuita .
Fonte: O GLOBO - RIO SHOW -
Clique AQUI e veja mais imagens da Exposição
Artecult Serviço:

sexta-feira, 26 de junho de 2009

XIV Festa do Imigrante


Memorial do Imigrante
Realiza em 21 e 28 de junho a XIV Festa do Imigrante

Tradicional festa reunirá em dois domingos mais de 30 nacionalidades de imigrantes


O Memorial do Imigrante, da Secretaria de Estado da Cultura, realiza, nos dias 21 e 28 de junho, a XIV Festa do Imigrante. O tradicional evento tem por objetivo divulgar as manifestações culturais dos povos imigrantes que chegaram a São Paulo a partir do fim do século XIX e ajudaram a construir a megalópole paulista e o estado de São Paulo.Realizada nas dependências do Memorial do Imigrante, a festa resgata um pouco da história dos mais de 2,5 milhões de imigrantes que passaram pelo prédio da hospedaria.Além das exposições permanentes e itinerantes, o visitante terá a oportunidade de conhecer e até voltar às origens com as apresentações de danças e músicas folclóricas e apreciar comidas típicas nas mais de 25 barracas montadas ao longo do Memorial.


Para quem preferir levar para casa uma lembrança da terra de origem, também haverá Feira de Artesanato trazida pelas próprias comunidades de imigrantes.

Ao todo, serão mais de 30 nacionalidades e etnias participantes.


Entre as várias apresentações, estarão no palco, montado no jardim do Memorial, grupos de imigrantes e descendentes búlgaros, portugueses, lituanos, russos, japoneses, italianos, irlandeses, libaneses, indianos, chineses, espanhóis, africanos e ucranianos, entre outros.Já entre as especiarias culinárias a serem apreciadas estão: o strudel doce ou salgado e beigli, da Hungria; o sambusa (pastel folhado a quatro queijos) e quiche de alho poró, de Israel; a Chopska salada (porção) e Bamitza (torta salgada), da Bulgária; o alemão Eissbein dianteiro (joelho de porco) servido com molho páprica e a cuca salgada de ricota e salame; e também a Carapulcra (batata desidratada temperada com frango) prato muito apreciado no Peru.


A XIV Festa do Imigrante possibilita ao visitante o contato direto com essas diferentes manifestações que compõem o universo cultural e gastronômico da cidade e do estado paulista.

A Viagem das Palavras


O Memorial do Imigrante, instituição ligada à Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com o Consulado Geral da Itália e o Istituto Italiano di Cultura de São Paulo, exibe, de 22 de maio a 28 de junho, a exposição “A viagem das palavras: cartas, diários e testemunhos escritos dos emigrantes italianos”.

A abertura da mostra contará com a participação do professor do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo Federico Croci e com a apresentação do livro “All´ombra di un sogno", sobre os emigrantes da Região Marche (Italia) no Brasil, da jornalista Paola Cecchini.

A exposição inclui painéis temáticos confeccionados com as reproduções das cartas, documentos autográficos, fotos e diários que os italianos enviavam aos seus familiares. Os documentos descrevem os sonhos, esperanças e motivações que levaram milhões de pessoas a atravessar o oceano em busca de novas conquistas.

A visão pessoal de cada testemunho, a narrativa dos pequenos eventos de cada dia e o tom emotivo das cartas leva o visitante a repensar a importância de se ter uma origem.
A mostra tem curadoria do Archivio Ligure della Scrittura Popolare (A. L. S.P.), criado em 1986 junto ao Departamento de História Moderna e Contemporânea da Universidade de Genova. Atualmente o A.L.S.P. conserva um patrimônio de mais de 20 mil documentos, muitos dos quais reproduzidos eletronicamente.

Trata-se de dezenas de diários, memórias, autobiografias,cadernos e, principalmente, milhares de cartas que restituem os efeitos desestabilizantes e os impulsos de transformação cultural gerados com as migrações e as guerras.
O evento contará com a colaboração do CISEI - Centro Internazionale di Studi sull’ migrazione Italiana de Genova; do LEER/USP - Laboratório de Estudos sobre Etnicidade Racismo e Discriminação do Departemento de História/USP; e da Área de Língua e Literatura Italiana do Departamento de Letras Modernas/USP.
Sobre o Memorial O Memorial do Imigrante, membro fundador da Rede Internacional de Museus de Migração da UNESCO e IOM (International Organization for Migration), é responsável pela preservação, estudo e divulgação de importante acervo histórico referente à imigração em São Paulo nos últimos 120 anos. Instituição museológica subordinada à Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, o Memorial está sediado no local em que a história por ele preservada também ali foi construída: a Hospedaria de Imigrantes. Localizada entre os tradicionais bairros do Brás e Mooca, ela começou a ser construída em 1886.

É um complexo de prédios que eram destinados a abrigar os recém–chegados de diversos países nos seus primeiros dias em São Paulo.

Os Russos em exposição no Museu dos Imigrantes de SP

Fonte Museu do Imigrante SP

A Longa Jornada: os Russos através do Mundo”. Em parceria com o Memorial do Imigrante e com apoio do Consulado Geral da Rússia em São Paulo, a Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo realiza esta exposição com o objetivo de mostrar a diáspora russa e como esses imigrantes preservam suas tradições aqui no Brasil.


A partir do início do século XX, os russos imigraram para diversos países da Europa e da Ásia (especialmente a China), fixando-se nesses lugares. Porém, as diversas guerras, conflitos e revoluções levaram a uma nova saída em massa, desta vez para a América e Austrália.Mesmo com tantas mudanças, o povo russo não deixou de cultivar suas tradições até os dias atuais.


Durante o período da exposição, haverá diversas atividades culturais, dando a todos uma oportunidade imperdível de conhecer a riqueza cultural russa. Teremos apresentações de danças, palestras, workshops de culinária e artesanato, assim como exibição de filmes.
Apresentação de Danças Folclóricas e Corais

Local: Memorial do Imigrante do Estado de São PauloPara Maiores Informações Acesse:www.grupovolga.com.br
Comunidades:
RussaGregaAustríacaLituanaSlovenaSíriaPolonesaCroataHúngara

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Imigração em Teofilo Otoni

Fonte Wikpédia.

Teófilo Otoni é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Localizado no nordeste do estado, conta com mais de 150 mil habitantes numa área de mais de 3.242 quilômetros quadrados.

História
Fundação:
7 de Setembro de 1853 (155 anos)
Com as terras originalmente ligadas à antiga Comarca do
Serro Frio e depois ao município de Minas Novas, a história do município liga-se à história de seu fundador, Theophilo Benedicto Ottoni, que, após renunciar ao seu mandato de deputado, em 1849, iniciou a colonização do Vale do Mucuri, a partir de 1852. Para marcar o encontro das duas grandes expedições que partiram em direções diversas, foi fundado, em 1853, o núcleo pioneiro, à margem do rio Todos os Santos, denominado Filadélfia, em homenagem à cidade homônima, considerada o berço da democracia nas Américas
Teófilo-otonenses famosos

Teófilo Benedito Ottoni, fundador da cidade
Celso Ferreira da Cunha, professor, gramático, filólogo e ensaísta.
Pereira da Viola, cantador, violeiro e compositor
Carlos Lucena, cantor, músico e compositor
Frederico Chaves Guedes, futebolista da Selação Brasileira de 2006
Pio de Castro Mota, político
Adalberto Pereira da Silva, jJogador de handebol
Fahel, futebolista do Botafogo do Rio
Antônio Gonzaga Almeida (Toninho Almeida), futebolista
Bruno Barros, futebolis, lateral esquerdo do America de Belo Horinzonte
Kemil Said Kumaira, político
Tristão Ferreira da Cunha, político, avô de Aécio Neves
Léo Áquilla (Jadson Mendes de Lima), drag queen
Lourenço Ottoni Porto, médico e professor de física
Fred, Jogador da Seleção Brasileira
Micael O. Quental, Designer Gráfico, conhecido em todo vale Jequitinhonha.

Etnias Mineiras


Etnias Mineiras
fonte : Wikpédia


Em relação ao século XVIII, o historiador britânico Kenneth Maxwell escrevera que a sociedade mineira compunha "um complicado mosaico de grupos e raças, de novos imigrantes brancos e de segunda e terceira gerações de americanos natos, de novos escravos e de escravos nascidos em cativeiros"(...)


Do ponto de vista racial, os brancos e pardos são maioria no estado. A maior parte da população mineira é descendente de colonos portugueses originários do Norte de Portugal (particulamente do Minho)[10] e de escravos africanos, sobretudo sudaneses da Bahia e bantos da África, vindos durante a época da mineração, no século XVIII[11].


Além destes, contribuíram para a diversidade da população mineira imigrantes, sobretudo italianos[12] bem como mamelucos e indígenas[13].
Dados do PNAD (2006):

Cor ou Raça[14]


Porcentagem:
Branca 46,2% Parda 45,0% Preta 8,4% Amarela ou indígena 0,3%


Religiões

A forte religiosidade católica dos colonos portugueses ainda predomina entre a população mineira, que tem uma das maiores porcentagens de seguidores do catolicismo no Brasil. As religiões evangélicas estão em franco crescimento, ao lado de minorias como ateus e espíritas.
Religião
Porcentagem:
Número
Católicos 78,70% - pop.14.091.479
Protestantes 13,61% - pop.2.437.186
Sem religião 4,60% - pop.822.855
Espíritas 1,59% - pop.284.336

sábado, 23 de maio de 2009

HISTÓRIA DO NAVIO KASATO MARU





HISTÓRIA DO NAVIO KASATO MARU


Ao término de 1899, a armadora britânica Pacific Steam Navigator Company (PSNC) planejou um bom número de vapores destinados a renovar a sua frota.

Dentre estes, foi encomendado um par de navios gêmeos ao Estaleiro Wigham Richardson, situado no Rio Tyne, próximo ao Porto de Newcastle.

O primeiro deste par foi lançado ao mar em junho de 1900, com o nome de Potosi, o segundo, um ano mais tarde e batizado Galicia.

De desenho tradicionalmente britânico, com casa de comando separada da superestrutura central, eram navios destinados a ter capacidade mista.

Possuíam casco de aço, seis porões de carga, três conveses, duas hélices, única chaminé e maquinário de expansão tríplice.

O Galicia, porém, não foi dotado de instalações para passageiros, ao contrário do Potosi, que podia transportar duas dezenas de pessoas em segunda classe e cerca de 780 emigrantes alojados em grandes espaços comuns de terceira classe.

O Potosi nunca chegou a navegar com esse nome. Quando se encontrava em fase de aprestamento, foi visitado por responsáveis da organização denominada Frota de Voluntários Russos (RVF), os quais procuraram na Inglaterra navios para comprar. O Potosi foi um dos escolhidos e a oferta da RVF foi aceita pela PSNC.

Os novos proprietários ordenaram então ao estaleiro construir uma série de modificações estruturais para adapta-lo como transporte de tropas.

Rebatizado Kazan, o vapor saiu, em setembro de 1900, de Newcastle para Odessa. Podia transportar cerca de 2 mil homens e logo após a sua chegada ao porto russo foi integrado como navio auxiliar da Frota do Extremo Oriente.

Em 1904, com a eclosão do conflito com o Japão, o Kazan foi transformado em navio-hospital e nessa condição foi afundado nas águas pouco profundas de Porto Arthur por ocasião do ataque conduzido pelos cinco contratorpedeiros nipônicos.

Após a captura desse porto pelos japoneses (em 1905), o vapor foi recuperado do fundo do mar e restaurado, passando ao serviço da Marinha Imperial do Japão, como transporte auxiliar, com o nome de Kasato Maru.

No ano seguinte, o navio foi afretado à armadora Tokyo Kisen, e por esta, utilizado na inauguração da nova linha entre o Japão e a Costa Oeste da América do Sul.

Em 1908, quando a Companhia Kokoku necessitava de um vapor para expedir seus primeiros emigrantes ao Brasil, é o Kasato Maru o navio escolhido.

Esta leva de imigrantes nipônicos chegando em terras brasileiras era a conseqüência da assinatura, em 1906, de um acordo entre o Japão e o Brasil, estabelecendo um tratado de amizade entre as duas nações.

Em novembro do ano seguinte, o então secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, Carlos Botelho, e Ryu Misuno, representando a Companhia Japonesa de Imigração Kokoku, firmaram contrato, autorizando a chegada de 15 mil imigrantes.

Em 28 de abril de 1908, o Kasato Maru zarpou de Kobe, tendo a bordo 781 emigrantes destinados à lavoura paulista.

Após 50 dias de viagem, o vapor atraca em Santos, em 18 de junho, marcando o início do fluxo de imigração japonesa no Brasil, fluxo esse que em 70 anos traria quase 800 mil indivíduos de um povo portador de milenar cultura formada por conhecimentos de ordem prática e sabedoria filosófica.

À viagem primeira do Kasato Maru, seguiram-se entre 1908 e 1914, outras nove, feitas por vapores diferentes, que desembarcaram em Santos um total de 133.200 imigrantes.

Além dessas viagens extraordinárias, feitas exclusivamente para o transporte de imigrantes, nenhum outro navio japonês aportava em portos brasileiros, não existindo ainda qualquer linha regular entre os dois países, tal fato só acontecendo em finais de 1916, por iniciativa da Osaka Shosen Kaisha (OSK).

A armadora Osaka Shosen Kaisha, em 1910, afretou o Kasato Maru pra sua linha comercial entre Kobe e Keelung.

Dois anos mais tarde, a OSK decide comprar o navio e reforma-lo. Após alguns meses de trabalho, o Kasato Maru volta a serviço, podendo acomodar um total de 520 passageiros em três classes diferentes.

Em dezembro de 1916, estando o Japão neutro no conflito que se desenrolava na Europa, a OSK decide inaugurar uma nova linha entre portos japoneses e portos da costa leste da América do Sul, via Oceano Índico, e o Kasato Maru é escolhido para inaugura-la, realizando viagem de Kobe a Buenos Aires, via inúmeros portos de escala intermediária.

No entretempo, o Galicia, navio-irmão do ex-Potosi, após permanecer durante 16 anos a serviço da armadora PSNC como navio de carga, empregado sobretudo na rota entre Liverpool e Valparaíso (Chile), foi vitima dos acontecimentos bélicos, sendo perdido em maio de 1917 ao largo da localidade de Teignmouth devido à explosão de uma mina naval.

A entrada em serviço na rota de ouro e prata de uma nova série de vapores, maiores e mais velozes, a partir do início da década de 20, fez com que a OSK retirasse da mesma os navios mais antigos.

Foi o caso do Kasato Maru, que, após uma substancial reforma, voltou a servir a linha entre o Japão e Taiwan.

Em 1930, foi vendido a uma empresa de pesca japonesa, sendo então convertido em navio-fábrica, função que manteve até seu destino final, sendo afundado em meados de 1945, no Mar de Okhotsk, águas japonesas, durante um violento ataque aéreo norte-americano.

Autor: José Carlos Rossini, colaboração de Laine Giraud

Festa e Comida Italiana Tv Globo Minas

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Descendentes de italianos em Minas - Tv Globo Minas

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Imigração Japonesa em Minas Gerais


BELO HORIZONTE (12/05/09) - O vice-governador Antonio Augusto Anastasia, representando o Governador Aécio Neves da Cunha participou da inauguração do Memorial da Imigração Japonesa de Belo Horizonte, localizado no Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, na Pampulha, nesta terça-feira (12). O Memorial é uma iniciativa da Comissão Mineira para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, através da Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasileira e do Cônsul-Geral Honorário do Japão em Belo Horizonte, em parceria com Governo de Minas, Prefeitura de Belo Horizonte, Usiminas e Sesi/MG.

“O Memorial é extremamente importante porque é um marco arquitetônico comemorativo do centenário da imigração japonesa e, ao mesmo tempo, é muito interessante, deve ser visitado porque aguça os nossos aspectos sensoriais. Minas Gerais e Japão estão cada vez mais próximos na economia, história, política, tradição e cultura”, disse o vice-governador, depois de visitar o Memorial. A obra, seu material, arquitetura e ambientação interna remetem à inovação e modernidade que caracterizaram os empreendimentos japoneses em Minas Gerais.

IMIGRAÇAO JAPONESA

IMIGRAÇÃO ITALIANA

IMIGRAÇÃO ALEMÃ