sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Contrariando Trump, Estados Unidos prorrogam proteção para imigrantes



Cidadãos de El Salvador, Honduras, Nicarágua, Haiti, Nepal e Sudão continuarão tendo permissões temporárias de trabalho e residência no país até outubro de 2021

Por Jovem Pan
09/12/2020 11h17

EFE/Gustavo AmadorO programa beneficia 75 mil pessoas de Honduras, país que afetado pela Covid-19 e pelos furacões Eta e Iota


Nesta terça-feira, 8, o governo dos Estados Unidos anunciou a prorrogação do status de proteção temporária concedida a cidadãos de El Salvador, Honduras, Nicarágua, Haiti, Nepal e Sudão, cujo prazo terminaria no próximo mês. O programa concede permissões de trabalho e residência legal de forma temporária a 400 mil pessoas vindas de países que sofreram com desastres naturais ou conflitos armados – e, agora, foi estendido até outubro de 2021. A medida contraria o presidente Donald Trump, cuja ordem do fim do status de proteção foi suspensa por um tribunal da Califórnia.


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No momento, os grupos amparados pelo programa mais numerosos são o de El Savador, com 250 mil pessoas, e o de Honduras, com 75 mil. Na últimas sexta-feira, 4, o presidente de Honduras, Juan Orlando Hernandez, viajou para Washington especialmente para pedir a prorrogação do status de proteção dos seus cidadãos aos senadores e congressistas norte-americanos. O ministro de Relações Exteriores do país caribenho, Lisandro Rosales, justificou que a situação social e econômica foi duramente atingida não só pela pandemia de coronavírus como também pelos furacões Eta e Iota.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Nova lei orçamentária prevê benefícios para italianos no exterior


Várias medidas de interesse para os italianos no exterior. Redução de impostos, fundos para língua, cultura e Made in Italy

Publicado2 horas atrás

Nova lei orçamentária prevê benefícios para italianos no exterior


O parlamento da Itália aprovou a Lei Orçamentária 2021, e são várias as medidas de interesse para os italianos no exterior.

Fomentar as relações culturais e econômicas entre a Itália e os italianos no exterior. Essa é a premissa básica para os recursos que serão investidos ao longo desse ano.
Imposto menor para italianos no exterior

A primeira medida diz respeito à redução de 50% do IMU (Imposto Único Municipal, pago pelos proprietários de áreas edificadas e terrenos) e 1/3 do TARI (imposto relativo ao serviço de coleta de lixo e destinação de resíduo), para os italianos que têm casa na Itália, mas vivem no Exterior.

Além disso, proprietários de imóveis na Itália que residam no exterior poderão se candidatar para receber bônus para reformas de casas.




€2.800

A PARTIR DE

CIDADANIA ITALIANA JUDICIAL

CONTRA AS FILAS
SAIBA MAIS

Em 15 vezes.
Mais dinheiro para o Comites

Nove milhões de euros serão destinados para a restruturação dos órgãos representativos da comunidade italiana, Comites, e do CGIE (Conselho Geral dos Italianos no Exterior), que prevê implantação experimental do voto eletrônico.
Incentivo para profissionais altamente qualificados

Há incentivos fiscais – de 5 + 5 anos – para profissionais altamente qualificados, não inscritos no AIRE, que desejam retornar para a Itália. A proposta para o “retorno do cérebro” prevê condições especias de renda e imóveis.
Promoção da língua italiana no exterior

A nova lei orçamentária prevê ainda quase 135 milhões de euros para os próximos três anos para a promoção da língua e cultura italiana no estrangeiro.
Incentivo para o turismo de retorno

A criação de um fundo para incentivar o “turismo de retorno” também recebeu destaque na lei orçamentária.

Com cerca de 80 milhões de residentes no exterior e seus descendentes, esse tipo de turismo é pensado como um grande recurso para a Itália.

Há ainda apoio ao Made in Italy e à internacionalização de empresas através das Câmaras de Comércio italianas no exterior, ICE e ENIT.

Setor de restaurantes com a marca italiana no mundo também devem receber incentivos – um milhão de euros por ano, para os próximos três anos.

Por fim, notícia ruim para as escolas italianas no estrangeiro com menos de 300 alunos: elas vão perder autonomia, e incentivos financeiros.