terça-feira, 25 de junho de 2013

Projeto de reforma de imigração é aprovado no Senado americano



Agência O Globo

Um projeto de reforma da imigração apoiado pelo presidente Barack Obama passou por um importante teste nesta segunda-feira ao ser aprovado pelo Senado. A emenda sobre segurança nas fronteiras consegui mais de 60 votos necessários - o que deixa quem é contra a medida com poucas chances de frear ou atrasar sua aprovação esta semana.


A proposta deve enfrentar mais resistência na Câmara, liderada por republicanos, especialmente sobre os pontos que tratam da cidadania de até 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem no país. A emenda é vista como o último grande passo para a construção de uma sólida e maioria de apoio ao projeto de lei que vai atualizar o sistema de visto dos EUA e atingir as mais amplas reformas de imigração desde 1986.


Antes da votação, Obama fez um apelo para que os senadores votassem a favor da reforma. Se a proposta não for aprovada até o início de agosto, a discussão do projeto terá que esperar até setembro, após o recesso de verão.


"Esse é o momento de aprovar a reforma. Eu espero que nós possamos conseguir o voto mais forte possível do Senado para então mover o projeto para a Câmara e aprová-lo antes do recesso de verão", afirmou Obama. "Não é um projeto de lei que representa tudo que eu gostaria, mas representa um compromisso", completou.


A emenda das fronteiras, escrita principalmente por senadores republicanos, foi feita junto com uma série de outras alterações no projeto de lei, que variam desde como lidar com os benefícios dos imigrantes recém legalizados e o controle de empregadores para que não contratem trabalhadores ilegais. Segundo a Casa Branca, o projeto reduziria o déficit público dos EUA em US$ 197 milhões durante os próximos 10 anos e em US$ 700 milhões na próxima década.


No início deste ano, o Senado aprovou dois outros projetos com a colaboração bipartidária - sobre política agrícola e controle da violência contra a mulher -, depois de anos de paralisação pela incapacidade de democratas e republicanos de trabalharem juntos.