sábado, 18 de dezembro de 2010

Lei de imigração é rejeitada nos EUA!

Lei de imigração é rejeitada por Senado dos EUA
Por Donna Smith e Andy Sullivan
WASHINGTON, 18 de dezembro - (Reuters) - Uma medida polêmica que poderia abrir caminho para que imigrantes ilegais que chegaram aos EUA ainda crianças obtivessem cidadania americana foi rejeitada pelo Senado na sexta-feira por republicanos que disseram que ela premiaria uma atividade ilegal.
A chamada "Dream Act" (lei dos sonhos) garantiria a residência legal de jovens que chegaram aos EUA ilegalmente antes dos 16 anos e que se formaram no ensino médio, completaram dois anos de faculdade ou serviço militar e não tenham antecedentes criminais.
"Eles realmente consideram esse país como a sua casa, esse é o único país que eles conhecem. Tudo que eles querem é uma chance de servir a essa nação", disse o senador democrata Dick Durbin, relator do projeto.
A medida é apoiada pelo presidente Barack Obama e por ativistas hispânicos, que estão decepcionados porque os democratas não conseguiram cumprir a promessa do presidente de promover uma reforma da imigração abrangente.
Com dúzias de jovens estudantes hispânicos assistindo das galerias, a medida foi rejeitada. Apesar de ter recebido a maioria dos votos (55 a 41), a lei precisava atingir um total de 60 votos para avançar no Senado.
Os republicanos disseram que seria mais difícil fazer cumprir as leis de imigração se ela fosse aprovada.
"O povo americano está pedindo ao Congresso que faça valer nossas leis, mas essa lei, no fundo, é uma recompensa à atividade ilegal", disse o senador republicano Jeff Sessions.
O fracasso na aprovação da lei no Senado significa que o projeto expirará com o 111o Congresso. Defensores da lei terão uma difícil batalha para fazer avançar as mudanças a partir do dia 5 de janeiro, quando assume uma nova legislatura em que os republicanos terão mais assentos no Senado e controlarão a Câmara.
Durante a sua campanha presidencial, em 2008, Barack Obama prometeu fazer uma reforma nas leis da imigração, aumentar a segurança nas fronteiras e oferecer meios de garantir status legal aos quase onze milhões de imigrantes ilegais que vivem nos EUA. Até agora, a sua administração e o Congresso não conseguiram chegar a um acordo sobre medidas abrangentes

fonte : O Globo

Imigrantes ilegais protestam contra maus tratos na Austrália

Imigrantes ilegais protestam contra maus tratos na Austrália após naufrágio

Sydney (Austrália), 18 dez (EFE).- Em torno de 100 imigrantes ilegais detidos pela Austrália na Ilha Christmas protestaram neste sábado pelas condições às quais estão submetidos, dias depois de cerca de 30 clandestinos terem morrido em um naufrágio próximo ao local.Na sexta-feira, foram realizadas duas manifestações pacíficas no centro de detenção de imigrantes irregulares no Oceano Índico, informou a agência local "AAP".Os protestos se desenvolveram sem incidentes e aproveitaram a presença da mídia para denunciar a situação dos clandestinos na chamada "ilha-prisão".Relatos de testemunhas, entre elas algumas vítimas da tragédia de quarta-feira, assinalaram que os imigrantes poderiam ter sido salvos se a Marinha australiana não tivesse demorado tanto para intervir.Os imigrantes também denunciaram a má qualidade da comida e pediram ajuda às Nações Unidas para melhorar sua situação.As autoridades australianas reconheceram que há dias as instalações nas quais vivem cerca de seis mil clandestinos em Ilha Christmas estão sem energia elétrica devido a um blecaute ainda não solucionado.Enquanto isso, as equipes de resgate seguem as buscas por corpos, que, segundo a própria primeira-ministra, Julia Gillard, podem nunca ser encontrados, já que a falta de certeza quanto ao número exato de viajantes na embarcação prejudica os trabalhos.Gillard assegurou que o Departamento de Alfândega investigará o acidente, enquanto o opositor Partido Verde e os defensores dos direitos dos imigrantes ilegais solicitaram que este processo fique a cargo de uma comissão independente.Milhares de imigrantes viajam todos os anos para a Austrália em busca de trabalho e de uma vida melhor, e 2% destes pedem asilo por virem de zonas de conflito, como Afeganistão, Iraque e Sri Lanka.Quando interceptados, a política oficial australiana impede sua entrada no país para situá-los depois em outros países ou enviá-los a Ilha Christmas, que atualmente aloja cerca de seis mil refugiados que chegaram em 2010.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

França continua pressão contra imigrantes !



França pressiona para cumprir cifras de expulsão de imigrantes

(Prensa Latina) O ministro francês do Interior, Brice Hortefeux, solicitou às autoridades que intensifiquem as expulsões dos imigrantes sem documentos para cumprir a cifra de 28 mil, fixada para 2010. Durante os primeiros 11 meses do ano foram reconduzidos à fronteira 25.511 pessoas, recordou o titular.
Além disso, pediu para aproveitar as últimas semanas para acentuar o esforço e assinalou que a França tem "o direito de escolher".Hortefeux declarou que todo estrangeiro em situação ilegal deve ser reconduzido à fronteira salvo situações particulares.
Nos últimos três anos foram expulsas 106 mil pessoas, recordou.Por outra lado, o museu da Cidade Nacional da História da Imigração reabriu suas portas ontem, após mais de dez dias fechado por causa da extensão a toda a instalação da greve de estrangeiros sem documentos iniciada em outubro.
Cerca de 500 trabalhadores sem documentados iniciaram esta greve respaldados pela Confederação Geral de Trabalhadores (CGT) como protesto ao não cumprimento do Governo do acordo de regularização.Por causa dos compromissos do ex-ministro de Imigração Éric Besson, 1.800 grevistas depositaram seus expedientes de solicitação de residência nas prefeituras da região parisiense (Paris e a periferia).Mas até o momento apenas 475 receberam permissões de residência por três meses e só um, de um ano, segundo informou Luta Operária em um comunicado.l

prensa-latina.com

Números de imigrantes nos países da OCDE baixou pela primeira vez



Número de imigrantes nos países da OCDE caiu em 2008

O número de imigrantes permanentes nos países da OCDE baixou em 2008 pela primeira vez em cinco anos, situando-se nos 4,4 milhões, revela um relatório da organização, que atribui a retração dos fluxos migratórios à crise económica.

A análise geral sobre migração internacional de 2010, apresentada hoje em Lisboa, refere que a «imigração legal de tipo permanente baixou 06 por cento em 2008 [...] após cinco anos de aumento médio de 11 por cento» e estima que o decréscimo dos fluxos continuou em 2009.

O número dos trabalhadores temporários imigrantes baixou também na ordem dos 04 por cento, tendo chegado aos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) nesse ano 2,3 milhões de trabalhadores.

Diário Digital / Lusa