terça-feira, 1 de novembro de 2016
Países de língua portuguesa buscam livre circulação de cidadãos
Países de língua portuguesa buscam livre circulação de cidadãos
A proposta, apresentada por Portugal, foi acolhida por todos os demais integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
Por Estadão Conteúdo
Portugal: ministérios envolvidos trabalharão para concretizar esse objetivo até a próxima cúpula (Jamie McDonald/Getty Images/)
Brasília – Os países de língua portuguesa vão trabalhar para concretizar, num prazo de até dois anos, um acordo que permita a seus cidadãos residirem, trabalharem e terem portabilidade de direitos sociais. Ou seja, será possível a um brasileiro morar e trabalhar em Portugal, por exemplo.
“A ideia é permitir não apenas a estudante, mas a todo cidadão, circular no espaço da comunidade de países de língua portuguesa”, disse nesta terça-feira, 1º de novembro, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Ele explicou que será possível residir e trabalhar, mas será necessário discutir situações específicas, e ver a equivalência de títulos acadêmicos e profissionais.
A medida se estende a direitos sociais, como, por exemplo, a previdência. Desta forma, um brasileiro que trabalha em Portugal poderia contar com os anos de trabalho (em qualquer dos países) para a sua aposentadoria global, explicou.
A proposta, apresentada por Portugal, foi acolhida por todos os demais integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na reunião que se encerrou nesta terça no Palácio do Itamaraty. O documento da declaração final do encontro diz que os ministérios envolvidos trabalharão para concretizar esse objetivo até a próxima cúpula, daqui a dois anos, em Cabo Verde.
A CPLP é formada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
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Canadá receberá 300 mil imigrantes ao ano de 2017
Canadá receberá 300 mil imigrantes ao ano a partir de 2017
A cifra está, no entanto, muito abaixo das expectativas depois que um informe sugeriu um aumento de 50%, ou seja, até 450.000 imigrantes anualmente
Por AFP
access_time31 out 2016, 21h33chat_bubble_outlinemore_horiz
Canadá: se o plano for aplicado, o Canadá estará em vias de triplicar sua população no fim deste século. (REUTERS/)
O Canadá começará a receber um mínimo de 300.000 imigrantes anualmente a partir de 2017 para diminuir a pressão econômica, vinculada ao envelhecimento da população, anunciou nesta segunda-feira o ministro da Imigração, John McCallum.
A cifra, alinhada ao incomum alto número de imigrantes recebidos este ano, está, no entanto, muito abaixo das expectativas depois que um informe na semana passada sugeriu um aumento de 50%, ou seja, até 450.000 imigrantes anualmente.
Se o plano for aplicado, o Canadá estará em vias de triplicar sua população no fim deste século.
“Em 2016, saltamos para 300.000 em grande medida como consequência das nossas ações especiais com relação aos refugiados sírios”, disse McCallum.
“O que estou anunciando hoje é que em 2017 fixaremos a cifra de 300.000 como permanente, e se tornará a base do crescimento futuro da imigração”, disse, acrescentando que a taxa está “40.000 acima da norma histórica”.
Mais da metade dos recém-chegados serão solicitantes de emprego e investidores.
O restante dos recém-chegados inclui cônjuges, filhos ou pais de cidadãos naturalizados, refugiados e outros aceitos por razões humanitárias.
A grande afluência de imigrantes este ano foi especialmente impulsionada pelo reassentamento urgente de 30.000 refugiados sírios em situação desesperadora.
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