quinta-feira, 23 de julho de 2009

Aécio Neves facilita a vida dos imigrantes e descendentes.


Consulta à documentação de imigrantes


O Governo Aécio Neves com sua politica de traças pontes entre as diversas etnias que compoem o povo mineiro criou um excelente mecanismo de busca de informações para imigrantes e descendentes.


O Arquivo Público Mineiro (APM) possui um riquíssimo conjunto de documentos que possibilita a emissão de certidão probatória de ascendência.

Esse acervo, até então possível de ser consultado apenas pessoalmente, na unidade de atendimento abaixo, ganha caráter universal, via internet, pelo SIA/APM – Sistema Integrado de Acesso – uma base informatizada que reúne documentos históricos pertencentes ao Arquivo Público Mineiro.

A disponibilização desses dados pela internet permite que as pessoas verifiquem sua ascendência, através dos registros digitalizados, sem a necessidade de deslocamento à Instituição.

Além disso, torna o acervo acessível a um maior número de pessoas.


O sistema de busca foi feito de forma que a pessoa possa verificar sua ascendência pela internet, sem precisar sair de casa e, se de fato comprovada, solicitar a emissão da certidão probatória.

No caso certidão, é necessário requerer diretamente ao Arquivo Público Mineiro, para a garantia do teor das informações e de sua legalidade.


Para acessar a documentação sobre imigrantes, visite o Arquivo Público Mineiro ou clique aqui.Valor da Taxa: Gratuito.
Documentos Necessários: Nenhum documento é necessário para a prestação deste serviço.Endereço: Arquivo Público Mineiro - Av. João Pinheiro, 372, Funcionários -Belo Horizonte, MG - CEP: 30130-180 Tel.: 3269-1167.

Imigração em Minas Gerais /Governo


Imigração em MG

Documentos do APM mostram regulamentos e leis sobre a imigração no estado no final do século XIXO Arquivo Público Mineiro conta com um vasto acervo de documentos sobre a imigração em Minas no final do século XIX. Além de regulamentos e leis, estão também disponíveis para consulta um significativo conjunto de registros que testemunham esse episódio da história mineira.

Esses materiais são provenientes da Secretaria de Agricultura e da Secretaria de Governo, órgãos responsáveis pela introdução de imigrantes no final do século XIX em Minas Gerais.Os documentos relatam como era realizado o serviço de imigração de Minas Gerais, a partir de 25 de janeiro de 1888, quando a Presidência da Província expediu o regulamento que tratava desse serviço.

Este era feito pelo governo por meio de agentes nacionais ou estrangeiros, encarregados de tornar conhecidas as vantagens que o imigrante teria ao preferir o Estado: suas riquezas naturais, a amenidade do clima e a índole pacifica de seus habitantes.

Além disso, ao imigrante poderiam ser concedidos outros benefícios, como indenização de passagens, facilidade em adquirir terras e auxílio na introdução de novas culturas.Dentre os registros arquivados pelo APM, destacam-se alguns dos códices que registram a entrada de imigrantes nas hospedarias que o governo do estado mantinha para os acolher quando de sua chegada em Minas - em sua maioria registros da Hospedaria Horta Barbosa em Juiz de Fora. Outros códices se referem à matrícula de imigrantes na Repartição de Terras, na época ligada à Secretaria de Governo.

De acordo esses documentos, a hospedaria de imigrantes de Juiz de Fora, por exemplo, era destinada a receber, dar agasalho e alimentação por até cinco dias àqueles que haviam se transferido para o estado e que, do ponto de desembarque, não haviam sido dirigidos a outras hospedarias. Dentre as várias atribuições dos funcionários da hospedaria, cabia-lhes escriturar e ter em dia o livro de matrícula dos imigrantes que ali chegavam: portugueses, espanhóis e uma grande maioria de italianos.

Estes e outros registros estão disponíveis para consulta no Arquivo Público Mineiro, de segunda a sexta, de 9h às 17h.

Imigração em Minas Gerais




A imigração estrangeira começou a se deslanchar a partir de uma lei do Estado de Minas Gerais de julho de 1892, regulamentada no ano seguinte, que previa uma série de facilidades.

Ao mesmo tempo, em Gênova, Itália, foi criada “Superintendência de Emigração na Europa". No Rio de Janeiro, criou-se a “Agência Fiscal de Immigração".

No período entre os anos 1893 e 1895, o governo mineiro iniciou o processo de imigração com quatro contratos.

Trabalhadores começaram a ser atraídos com propaganda. Jornais italianos, em editais, anunciavam a concorrência de terras na região de Curral de el-Rey.

Em 1896, um panfleto com informações sobre imigração para Minas Gerais foi divulgado em toda Itália.

O primeiro contrato do Governo mineiro foi assinado em 2 de julho de 1892.

Pouco mais de dois anos, um navio com os primeiros 292 imigrantes italianos com destino ao “Arraial do Curral de el Rey" chegou ao porto do Rio de Janeiro.

Destes pioneiros, alguns teriam sido direcionados para a “Fazenda do Barreiro", onde o engenheiro maranhense Aarão Reis organizava o primeiro núcleo agrícola nas redondezas da futura capital. Em 2 de julho de 1893, outro contrato com J. N. de Vicenzi e Filhos trouxera 2.000 imigrantes para o Estado e em 1 de dezembro de 1894 Camilo Cresta era contratado para trazer mais 10.000.

Em 30 de outubro de 1895, ainda outro contrato firmado com Cavenzi e Gallezzi, traria às custas do Estado outros tantos.

Outros contratos de imigração se seguiram, e os imigrantes, antes de chegarem às terras prometidas, eram alojados em por alguns dias nas “hospedarias de immigrantes", “abrigos precários, como o que foi construído pelo engenheiro Francisco Bicalho em Belo Horizonte.

O fim da imigração deixou de existir a partir de 1897, ano da inauguração de Belo Horizonte, quando o governo do estado entra em uma grave crise financeira e elimina o subsídio que oferecia à emigração.

Além disto, em março de 1902, quando a parte mais significativa da corrente emigratória italiana tinha trocado o Brasil pelos Estados Unidos como destino preferencial, um decreto do governo italiano proibiu a emigração estimulada e gratuita para o Brasil, atendendo às já insistentes denúncias de mal tratamento a que eram submetidos muitos imigrantes, especialmente nas fazendas de café em São Paulo.

A presença italiana no interior também foi decisiva em muitas cidades mineiras, tais como Juiz de Fora (1880), Poços de Caldas, São João del Rey, Ubá, Ouro Fino, Monte Sião e muitas outras.

Fontes: JORNAL HOJE EM DIA - FIEMG – ACIBRA –– ENGº TEODORO MAGNI