Obama defende reforma integral no sistema de imigração americano
Presidente propôs legalizar estudantes, mas também pediu maior vigilância nas fronteiras e sanções para empresas que contratam ilegais
Redação ÉPOCA, com Agência EFE
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama defendeu nesta quarta-feira (29) uma reforma migratória integral, que seja construída de forma equilibrada e que inclua milhares de estudantes imigrantes ilegais.
O presidente, no entanto, disse que o polêmico software E-Verify, que permite que as empresas verifiquem o status migratório dos empregados, deve fazer parte do novo sistema. "A meta agora é ver se podemos aperfeiçoar o sistema do E-verify", disse.
O programa é obrigatório para as empresas que têm contratos com o governo federal, e voluntário para os demais, mas líderes do Partido Republicanos defendem que o E-Verify seja um requisito para todo o setor privado. Ativistas pró-imigrantes questionam a proposta, e dizem que o programa contém erros que já comprometeram o trabalho de muitos empregados, inclusive cidadãos americanos.
Para Obama, a reforma migratória deve incluir maior vigilância na fronteira, sanções para empresas que contratam imigrantes ilegais e uma via para a legalização "de quem atualmente está vivendo na sombra".
O presidente também defendeu o Dream Act, proposta que tramita no Senado voltada para estudantes estrangeiros ilegais. A lei daria residência permanente a menores que chegaram ilegalmente aos EUA e que se formaram em escolas americanas com bom histórico escolar. Obama pediu a legalização de estudantes que "se sentem americanos, que estão prontos para investir no país, que estudam em universidades e lutam em nosso Exército, ou mesmo que abram negócios
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